Shenzhen continua como a segunda cidade preferida para investimentos: AmCham
Escritor: | Editor: Daniela | De: EyeShenzhen | Atualizado: 2024-02-28
Pelo segundo ano consecutivo, Shenzhen continua sendo considerado o segundo destino mais atraente para o investimento estrangeiro na China, de acordo com relatório divulgado ontem pela Câmara Americana de Comércio no Sul da China (AmCham Sul da China).
Guangzhou conquistou o primeiro lugar pelo sétimo ano consecutivo. Xangai e Pequim ficaram atrás de Shenzhen.
Vista do Centro Cívico de Shenzhen e do Distrito Financeiro Central de Futian. Foto do arquivo
O relatório anual é considerado uma visão importante do contexto de negócios da China.
O relatório, que consultou 183 empresas dos EUA, China, União Europeia e outros países e regiões, afirma que 40% das empresas manifestaram interesse em abrir novos escritórios ou instalações em zonas de livre comércio no Sul da China, um aumento de 26% em relação a 2022. Entre estas zonas, a mais popular é em Nansha, Guangzhou (57%), seguida por Qianhai e Shekou, em Shenzhen (48%), e Hengqin, em Zhuhai (26%).
76% das empresas planejam reinvestir na China em 2024. Dentre estas, 45% afirmam que a sua principal área de investimento se concentra em vendas, marketing e desenvolvimento de negócios. Outras áreas importantes incluem pesquisa e desenvolvimento, automação e desenvolvimento de produtividade.
O crescimento potencial do mercado chinês é o principal fator impulsionador para aumentar os investimentos na China ou receber investimentos advindos de outros mercados para o país, seguido por efeitos de cluster industrial e políticas preferenciais, disse Harley Seyedin, presidente da AmCham Sul da China.
O relatório indica também que 75% das empresas estavam satisfeitas com o contexto geral de negócios no Sul da China.
Mais de metade das empresas consultadas consideram o crescimento do mercado local como o principal motivo para estabelecer sua presença no Sul da China, seguido das condições de transporte, vantagens logísticas e a proximidade com Hong Kong, Macau e Taiwan. A intensa concorrência local foi citada como o maior desafio enfrentado pelas empresas, seguida pelo aumento dos custos operacionais e o aumento dos encargos trabalhistas.
Cerca de 68% das empresas afirmam que não se desvincularão do mercado chinês devido às tensões comerciais entre a China e os EUA. Cerca de 66% das empresas americanas afirmam que continuarão comprometidas com o mercado chinês, o que representa o maior percentual dentre todas as empresas pesquisadas .